Empresa Colectiva
Não seria boa ideia criar-se uma empresa para gerir os "serviços comuns" das colectividades de uma determinada localidade?
Todos sabemos os problemas com que se debatem as colectividades "de cultura e recreio" que ainda se vão aguentando: Falta de dinheiro, falta de dinheiro, etc.
Precisam de dinheiro para:
1) Manter alguém no escritório para fazer o serviço administrativo
2) Adquirir viaturas para levar os atletas/artistas para os locais de actuação
3) Alugar locais para a prática desportiva
4) Fazer a manutenção desses locais
5) ...
Ora, se estes problemas são comuns a todas as colectividades de uma localidade, porque não serem resolvidos em conjunto?
Vou dar exemplos com base nas colectividades da localidade com que mais me identifico (Alhandra, Vila Franca de Xira, Portugal):
Existem várias colectividades, das quais saliento 4:
a) A Sociedade Euterpe Alhandrense, dedicada em especial à Cultura, embora tenha alguns grupos desportivos
b) O Alhandra Sporting Clube, dedicado exclusivamente ao desporto (80% futebol, 20% desportos nauticos)
c) O Clube Recreativo Alhandrense, dedicado também à Cultura mas com muito pouca actividade conhecida.
d) A Juventude Desportiva Alhandrense, dedicada exclusivamente ao Desporto (desconheço quais as modalidades, para além do ténis de mesa).
Por exemplo:
- Estas e as restantes colectividades não têm "meios de locumoção próprios", ou seja, um mini-autocarro onde possam transportar os atletas, ou a banda/orquestra, ou o Grupo de Teatro. Não têm, nem nunca vão ter porque é muito caro para qualquer uma delas adquirir, para estar a maior parte do tempo parado. Assim, têm que andar a suplicar à CM VFX, ou a pedir aos pais dos atletas que os levem, seja onde for o jogo.
- Praticamente nenhuma tem pessoal administrativo a tempo inteiro, de forma a que quem quiser os possa contactar e tratar dos assuntos em horário "normal". Na maior parte delas, não se justifica o encargo.
- O Alhandra não pode, por exemplo, ter equipas de Voleibol, badminton, ginástica, ou qualquer outra modalidade de pavilhão porque não tem espaço; em compensação a SEA tem espaço, mas não se dedica ao desporto. Assim, o salão da SEA está inutilizado 300 dias por ano.
- No salão da SEA não é possível realizar palestras, congressos, apresentações, etc, porque o espaço é muito rígido e não tem cadeiras em formato de anfiteatro/bancada. Mas também não se justifica a aquisição de bancadas amovíveis porque não iriam ter utilidade a maior parte do tempo.
- Isto já para não falar nos cobradores individuais para cada colectividade, nos cartões (eu tenho de 2 delas), etc.
Ora, e se:
Se criasse uma empresa (sim, EMPRESA), cujo capital social fosse dividido rigorasamente em partes proporcionais ao nº de sócios (efectivos e pagantes) de cada uma, em que cada uma elegia um seu representante para o "Concelho de Administração", empresa onde existissem profissionais (não era necessário muitos) que fariam o trabalho administrativo das 4 colectividades (ou outras que se queiram juntar) e através da qual se poderia fazer a aquisição e gestão integrada de estes e outros serviços.
Poder-se-ía adquirir o tal mini-autocarro e fazer a coordenação da sua disponibilidade pelas actividades das colectividades.
O Alhandra poderia ter equipas de Voleibol, badminton e outros desportos de Pavilhão, que praticariam no Salão da SEA (o Salão da SEA não tem dimensões oficiais para futsal, mas daria muito bem para treino/iniciação).
Poderia se adquirir as bancadas, que serviriam para o desporto do Alhandra, para as classes de ginástica da SEA, para os eventos de Cultura da SEA, para o Teatro...
Isto são apenas alguns exemplos, com base numa realidade "da minha terra" que eu penso que traria mais valias para todas as partes...
Agradeço comentários, de preferencia de opinião contrária.
Todos sabemos os problemas com que se debatem as colectividades "de cultura e recreio" que ainda se vão aguentando: Falta de dinheiro, falta de dinheiro, etc.
Precisam de dinheiro para:
1) Manter alguém no escritório para fazer o serviço administrativo
2) Adquirir viaturas para levar os atletas/artistas para os locais de actuação
3) Alugar locais para a prática desportiva
4) Fazer a manutenção desses locais
5) ...
Ora, se estes problemas são comuns a todas as colectividades de uma localidade, porque não serem resolvidos em conjunto?
Vou dar exemplos com base nas colectividades da localidade com que mais me identifico (Alhandra, Vila Franca de Xira, Portugal):
Existem várias colectividades, das quais saliento 4:
a) A Sociedade Euterpe Alhandrense, dedicada em especial à Cultura, embora tenha alguns grupos desportivos
b) O Alhandra Sporting Clube, dedicado exclusivamente ao desporto (80% futebol, 20% desportos nauticos)
c) O Clube Recreativo Alhandrense, dedicado também à Cultura mas com muito pouca actividade conhecida.
d) A Juventude Desportiva Alhandrense, dedicada exclusivamente ao Desporto (desconheço quais as modalidades, para além do ténis de mesa).
Por exemplo:
- Estas e as restantes colectividades não têm "meios de locumoção próprios", ou seja, um mini-autocarro onde possam transportar os atletas, ou a banda/orquestra, ou o Grupo de Teatro. Não têm, nem nunca vão ter porque é muito caro para qualquer uma delas adquirir, para estar a maior parte do tempo parado. Assim, têm que andar a suplicar à CM VFX, ou a pedir aos pais dos atletas que os levem, seja onde for o jogo.
- Praticamente nenhuma tem pessoal administrativo a tempo inteiro, de forma a que quem quiser os possa contactar e tratar dos assuntos em horário "normal". Na maior parte delas, não se justifica o encargo.
- O Alhandra não pode, por exemplo, ter equipas de Voleibol, badminton, ginástica, ou qualquer outra modalidade de pavilhão porque não tem espaço; em compensação a SEA tem espaço, mas não se dedica ao desporto. Assim, o salão da SEA está inutilizado 300 dias por ano.
- No salão da SEA não é possível realizar palestras, congressos, apresentações, etc, porque o espaço é muito rígido e não tem cadeiras em formato de anfiteatro/bancada. Mas também não se justifica a aquisição de bancadas amovíveis porque não iriam ter utilidade a maior parte do tempo.
- Isto já para não falar nos cobradores individuais para cada colectividade, nos cartões (eu tenho de 2 delas), etc.
Ora, e se:
Se criasse uma empresa (sim, EMPRESA), cujo capital social fosse dividido rigorasamente em partes proporcionais ao nº de sócios (efectivos e pagantes) de cada uma, em que cada uma elegia um seu representante para o "Concelho de Administração", empresa onde existissem profissionais (não era necessário muitos) que fariam o trabalho administrativo das 4 colectividades (ou outras que se queiram juntar) e através da qual se poderia fazer a aquisição e gestão integrada de estes e outros serviços.
Poder-se-ía adquirir o tal mini-autocarro e fazer a coordenação da sua disponibilidade pelas actividades das colectividades.
O Alhandra poderia ter equipas de Voleibol, badminton e outros desportos de Pavilhão, que praticariam no Salão da SEA (o Salão da SEA não tem dimensões oficiais para futsal, mas daria muito bem para treino/iniciação).
Poderia se adquirir as bancadas, que serviriam para o desporto do Alhandra, para as classes de ginástica da SEA, para os eventos de Cultura da SEA, para o Teatro...
Isto são apenas alguns exemplos, com base numa realidade "da minha terra" que eu penso que traria mais valias para todas as partes...
Agradeço comentários, de preferencia de opinião contrária.